Flexibilidade e contato com a natureza. Nosso mês março foi uma delícia por aqui!

Março foi um convite gentil para nos curvarmos com graça diante da vida. É como se a própria natureza estivesse sussurrado que ser forte também é saber ceder. E nós, que tantas vezes fomos ensinadas a resistir, estamos aos poucos aprendendo a arte de sermos flexíveis — no corpo, na mente, no coração.

Foto da Trilha para Cachoeira da Ostra

Começamos o mês abrindo espaço. Sentimos no corpo que a flexibilidade física não é sobre alcançar formas perfeitas, mas sobre criar liberdade por dentro. Um espaço onde a mente também possa respirar. E quando a mente respira, ela amolece. Solta amarras. Enxerga novas possibilidades. Descobrimos, assim, que a flexibilidade mental é um presente que damos a nós mesmas toda vez que decidimos não reagir automaticamente, mas sim responder com consciência.

Com o tempo, fomos convidadas a fluir. A água nos mostrou o caminho: não se apressa, não briga com as pedras, mas segue. Essa sabedoria sutil nos ensinou sobre adaptabilidade, sobre o equilíbrio que nasce da escuta e do acolhimento. Foi uma semana para olhar nossos excessos de controle e perguntar: e se eu apenas deixasse a vida seguir seu curso? O que acontece quando eu paro de nadar contra mim?

Cachoeira da ostra Brumadinho Mg

E foi então que voltamos ao essencial: a natureza. Não a que está lá fora apenas, mas aquela que pulsa aqui dentro. O chão que sustenta, o vento que inspira, o calor que acende a coragem, a água que leva embora o que não precisa mais ficar. Reconectamos corpo, mente e espírito com o simples. Sentar no chão. Olhar para o céu. Sentir o cheiro da terra molhada. Lembrar que pertencemos à Terra e que somos sagradas por simplesmente existir.

Tudo isso se intensificou com a chegada do Ano Novo Astrológico, quando o Sol ingressou em Áries, abrindo um novo ciclo para todos nós. É como se o universo nos desse mais uma chance de recomeçar. E dessa vez, com mais flexibilidade, mais consciência e mais presença. Não por acaso, essa virada energética aconteceu no meio da nossa jornada de março, fortalecendo ainda mais a proposta de renovar, de plantar novas sementes internas, de alinhar nossos desejos com quem realmente somos.

Agora, ao final do mês, sentimos que algo se assentou. A flexibilidade deixou de ser esforço e se tornou presença. Integramos, aos poucos, a arte de sermos mais leves com nós mesmas, mesmo quando a vida pesa. Percebemos que o dia a dia não precisa ser uma batalha — pode ser uma dança. Uma dança onde a cada passo escolhemos a suavidade.

E se você sente que precisa de um espaço seguro para cultivar essa leveza, te convido com carinho para o nosso Clube Samambaia. Lá dentro, além das aulas e meditações, fizemos juntas práticas de reprogramação com afirmações interrogativas — perguntas que despertam sua mente subconsciente para novas possibilidades, como por exemplo: "Por que está tudo dando tão certo para mim agora?" "E se for mais fácil do que eu imagino?" "Por que eu me sinto cada dia mais segura para fluir com a vida? "Essas perguntas, simples e poderosas, ajudam a mudar nossa frequência e abrir caminhos para a verdadeira transformação.

Em tempos tão acelerados, onde tudo nos puxa para o desequilíbrio, flexibilidade é sobrevivência emocional. É autocuidado real. É uma escolha diária que exige coragem, presença e vontade de viver de um jeito mais consciente.

Que março tenha te tocado de alguma forma. E que a energia dessa virada astrológica siga contigo pelos próximos meses, te lembrando que sim — você pode florescer com suavidade. 🌸

Com carinho, Stefani | Samambaia Yoga e Terapias